Impulso

Painel da exposição que está on no Sesc Vila Mariana em SP

Olá galera da Taverna! Estamos de volta com mais um post da série “O Pulso da Vontade”. E o nosso tema de hoje é Impulso. O que é isso? Segue a descrição dada pelo pessoal da exposição “O Pulso da Vontade”, do Sesc Vila Mariana:

IMPULSO [DO LAT. IMPULSU] S. F. 1. ATO DE IMPELIR: IMPULSÃO. 2. IMPETO. 3. ABALO, ESTREMEÇÃO. 4. FIG. ESTIMULO INCITAMENTO, INSTIGAÇÃO. O impulso é um atributo presente nas diversas ações que realizamos cotidianamente. Traduz-se tanto nos movimentos e gestos  que praticamos  publicamente, incluindo as relações físicas e psicológicas  com o ambiente  e com as pessoas, como também nas manifestações de nossa subjetividade, ligadas a iniciativa e ímpetos  gerados em nosso intimo.

Ficou claro? Eu, Carlinha, a galera da Taverna e, lógico, vocês, caros leitores, estamos diante do desafio de ajudar a esclarecer ainda mais esta questão. E muitas delícias nos aguardam, assim como muitas delícias já rolaram aqui na Taverna, que está promovendo um bate-papo super produtivo e estimulante para todos nós. Ou, deveria eu dizer TODAS. É meninas, a filosofia  feminina está imperando neste espaço. Até então, nenhuma manifestação masculina. Nós, mulheres, estamos cada vez mais certas do que viemos buscar aqui, não é? Vamos ver se algum homem nos mostra a que veio. Mas isso é outro assunto.

Proponho darmos uma olhadinha nas falas de algumas dessas ‘mulheres de voz’ que berram pra pedir silêncio e fazem barulho por si mesmas quando acham que é preciso, como cantou Rita Lee. Vejam o que a Laura Torres de 33 anos, poetisa, pintora e biomédica contou pra nós, lá de Brasília, DF:  “O meu teleférico de ida sou eu mesma quem transporta”, esta fala me remeteu à palavra chave  de hoje: impulso; pois impulso é algo que nos transporta, que nos move. O que será que move Laura para que ela seja a responsável por mover seu “teleférico de ida”? Eu me pergunto. Aparecem, aqui, amigos, duas perguntas: “O que te move?” e “Você move o seu corpo ou é o seu corpo que te move?”, ambas tiradas da exposição “O Pulso da Vontade”, como vocês podem conferir nas imagens abaixo.

No post anterior, nossa enquete teve por centro a questão: “O que é vital para você?”. Neste, vamos abrir um pouco a discussão e oferecer mais perguntas para serem respondidas, pois a curiosidade das pessoas as levam a fazerem perguntas diferentes. Tá difícil? Olha o que nos falou Talitha Mesquita, 28 anos, bailarina e professora de dança, direto de Belo Horizonte, MG: “Nossa, é difícil e fácil responder essas perguntas, né?! (…)O que é impulso para mim? Ai, os impulsos, nem sempre são bons, nem sempre têm boas consequências. Muitas vezes é algo que me é vital, ou algo que me inspira, algo   que me motiva, nem sempre com uma natureza boa: amor, dor, alegrias, raiva, tudo isso pode ser impulso.. e assim também são suas consequências: a fala, o grito, o choro, uma ação, a vibração – o que me preocupa mais é o que este impulso causa ou reverbera”. A Talitha nos ajudou um pouco a clarear a percepção sobre “impulso”, respondendo-nos a questão “O que é impulso?” e nos colocou diante de outra pergunta a respeito dos EFEITOS de nossos impulsos. Ela sugeriu que ainda mais importante do que pensar sobre “O que é impulso?” é pensar sobre quais as CONSEQUÊNCIAS dos impulsos nas nossas vidas. A  pergunta da série “O Poder da Vontade” que Talitha se perguntou foi: “Para onde seus impulsos lhe conduzem?”.  E vocês, queridos leitores? Qual das perguntas  feitas até aqui lhes é mais essencial responder? Deixe seu comentário escolhendo pergunta e resposta, pois Mário Quintana já dizia “A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas”.

“Por isso eu digo que pra mim o vital é isso: as inúmeras formas de como a vida nos mostra o essencial. Os caminhos que percorremos e as lições que nos são dadas durante todo o processo, as pessoas que encontramos e nos identificamos com ideologias e sentimentos, mas também as pessoas que nos colocam a prova, em conflitos, fazem crescer, chorar, rir, vibrar…” atestou Nayana Lenzi, de 25 anos, estudante de pedagogia, de Varginha, MG. Preciso falar mais? “Adoro questões metafísicas colocadas na prática”, essa é da Erica Gaião, 34 anos, administradora de RH, futura professora de filosofia e escritora do Rio de Janeiro. Bacana, Keka, nós também. Tudo isso aqui pode realmente nos ajudar a ser melhor, não pode? “SER melhor é ter amigos, Amor em todas as suas manifestações”,  poetou Keka. Concordo com ela. E você? Ficou confuso diante de tanta pergunta? Não se preocupe que a Ludmila Megalço, estudante de medicina, de 21 anos, também do Rio, pode te ajudar: “Talvez tudo isso hoje se resuma num tópico: seguir meu coração e ser fiel a mim mesma”. Brilliant.

A Lud também é escritora, assim como todas nós, mulheres aqui citadas, gente de voz, que se responsabiliza pelo que sente, pensa, fala e faz. E nós somos todas filosofas junto com a Keka, não é gente? Acho tudo isso maravilhoso. Olha o que acha a Fernanda Gerber, psicóloga de 31 anos e que nos fala direto de Londres, UK:  “Eu sou apaixonada por essas amizades lindas que vejo por ai. E quando acontecem essas amizades só sai coisa boa”. É gente, a coisa boa não vai parar nunca mais, estão sentindo? Mas, agora é com a minha amiga Carla. Mando a bola pra ela, e fecho com o comentário que nos deixou Renata Rezende, esta corretora de seguros, professora de línguas e (também!)  escritora de 34 anos, lá de Sampa: “A Carla descreveu muito bem como é bater-papo com a Paula. Entramos no detalhe do ser, filosofamos, compartilhamos histórias”. Adoro filosofar com amigas tão interessantes! Obrigada pela companhia, meninas. E continuemos…

É isso mesmo Paula, nós mulheres temos o dom da intuição e da emoção e por isso assuntos filosóficos nos chamam tanto a atenção, engana-se quem acha que filosofia é somente pensamento lógico e razão. Meninas, a opinião de vocês veio exatamente de encontro com a proposta da exposição e enriqueceu muito nossa ideia de compartilhar nosso conhecimento e experiência. Tudo quanto é compartilhado é multiplicado e amplificado, o mais clássico exemplo disso é aquela passagem Bíblica onde Jesus faz a multiplicação dos pães. Já dizia o sábio Raul Seixas, “Sonho que se sonha só. É só um sonho que se sonha só. Mas sonho que se sonha junto é realidade”. Impulso, no meu modo de pensar é algo que ajuda a me manter em movimento, ou seja, agir. O impulso é fio condutor responsável por carregar a faísca necessária para gerar a explosão que nos faz tomar uma atitude, ‘for better or for worse’. Por essa característica explosiva do impulso que poderá nos levar a fazer coisas boas e também coisas ruins é preciso compreender nossos impulsos e o que nos motivou a tê-los. Essa compreensão faz parte do nosso autoconhecimento e contribui para nosso amadurecimento como seres humanos. Reprimir nossos impulsos poderá ser o caminho mais fácil para evitar fazer algo ruim/errado, no entanto essa repressão nos privará do erro que é justamente o que nos faz aprender e nos conhecer.

O tema do proximo post é “pulso-irrigação”. Quer saber o que é isso? Fique ligado na Taverna que em breve a gente explica tudinho. Por enquanto, escolha entre as perguntas citadas acima “entre aspas” a que mais lhe interessa responder e faça seu comentário. Vamos acender o bate-papo por aqui e refinar o nosso conhecimento de mundo e de nós mesmos. Au revoir!

Paula Figueiredo e Carla Oliveira

Sobre Carla Oliveira

Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira. Uma parte de mim é só vertigem:outra parte, linguagem. Traduzir-se uma parte na outra parte - que é uma questão de vida ou morte - será arte? Ver todos os artigos de Carla Oliveira

37 respostas para “Impulso

  • Renata RZ

    Oi meninas, esse blog está muito interativo, estou adorando!
    Obrigada pela menção do meu nomezinho, porém sou corretora de seguros e não de imóveis…

    Aproveito para tentar dizer para onde meus impulsos me levam.. well, geralmente meu impulso é muitas vezes comandado pela minha ansiedade. Nem sempre o destino é positivo, mas ele me leva a momentos de saciedade, de prazer, de produtividade e também de mediocridade.
    Mas esse post me colocou a pensar sobre os meus impulsos…. muito obrigada.

    Beijinhos da RE

    • Paula Figueiredo

      Obrigada Rê. Desculpe o erro! 😀 #concluíerrado

      Você me fez pensar sobre como os nossos impulsos podem nos levar para lugares indesejáveis não é? Sei, pois vivi isso, que a ansiedade faz com que mortes prematuras aconteçam. Por isso, o meu maior desafio hoje é me manter firme na meditação diária, conseguir fazer uma pausa. Mas não é fácil, pois tenho que ir contra toda uma tendência incansável da minha natureza. Mas não desisto nunca. Pois sei que há movimentos meus que são do meu corpo, do instinto, e não de minha alma propriamente…

      Obrigada pelo comentário, amiga! 😀 Beijos!

  • Carla Oliveira

    Renata, informação já corrigida para corretora de seguros.

    Obrigada pelo comentário. A interatividade na Taverna é a nossa essência, uma vez que este ambiente virtual foi criado justamente com esse propósito, um lugar como se fosse um bar virtual, onde as pessoas possam se encontrar, conversar e opinar sobre vários assuntos. Eu também sou ansiosa e portanto, impulsiva. Foi justamente por isso que disse que o impulso é fio condutor responsável por carregar a faísca necessária para gerar a explosão que nos faz tomar uma atitude, ‘for better or for worse’. As vezes as atitudes geram bons frutos e as vezes um belo de um problema. Mas, a vida é justamente isso, acertos e erros.

    Beijinnho da Carla

  • Paula Figueiredo

    Amei sua resposta, Carlinha. E arrasou na correção, super rápida! =)

    • Carla Oliveira

      Obrigada! Hoje foi o dia perfeito para lançamento do post, pois está tranquilo aqui no trabalho por isso não perdi tempo e procurei corrigir tão logo vi o comentário da Renata. 😉

  • Laura Torres

    Parabéns Paula e Carla, adorei a discussão. Gostei deste texto, e da maneira divertida de tratar uma questão tão filosófica e milenar.

    O que me move?
    Paixão, inquietação, perda. iniquidade, saudade, sonho e ilusão.
    Tudo que parece perfeito não foi feito do fácil.
    Ninguém ensina o caminho.
    É preciso amar o irreversível.

    Beijos
    Laura

    • Paula Figueiredo

      Obrigada Laura, que bom que curtiu. Eu estou SUPER me divertindo com tudo isso. Adorei a resposta.
      ” Tudo o que parece perfeito não foi feito do fácil.
      Ninguem ensina o caminho.
      Eh preciso amar o irreversível”. Belas palavras.
      Eu sou irreversível e me amo! huahua
      Bjos! Obrigada pelo comentário!

    • Carla Oliveira

      Laura, já que mencionou este sentimento tão forte, me veio a mente a seguinte pergunta: O que seria da paixão se não fosse o impulso?

      A paixão assim como o impulso é uma faca de dois gumes. Quando temos o controle sobre ela eis uma verdadeira aliada. Quando ela nos domina eis a nossa ruína.

      Adorei sei comentário-poeia!
      Bjs

  • Nina Pontello

    Muito bacana!! A questão do impulso é linda! Eu vivo de impulsos, sou mulher, tenho energia, “sangue quente” de família italiana. Não seria nada sem meus impulsos. Acredito que o impulso é a forma mais profunda da nossa energia, nossa personalidade se mostrar e nos mostrar. O impulso vem da vida que pulsa internamente, brota do coração. E há um conflito enorme entre razão e coração quando agimos por impulso. Nós agimos, acertamos/erramos e o melhor, é quando conseguimos crescer e amadurecer com o resultado deste impulso. Fico pensando quando li este post, sobre o quanto é difícil e algumas vezes até pensamos em ser impossível segurar um impulso… Isso significa vida, significa que estamos nos movendo e não estamos presos a estagnação. Viva!

    Beijos a todas!

    • Paula Figueiredo

      Que incrivel Nina! Obrigada por comentar, querida.
      “O impulso vem da vida que pulsa internamente, brota do coração. E há um conflito enorme entre razão e coração quando agimos por impulso.”
      Como tens razao, my dear! Mas o que acalentou esse conflito em minh’alma mesmo foi:
      “Fico pensando quando li este post, sobre o quanto é difícil e algumas vezes até pensamos em ser impossível segurar um impulso… Isso significa vida, significa que estamos nos movendo e não estamos presos a estagnação. Viva!”
      A gente se culpa muito por agir impulsivamente nao eh? Mas o jeito eh aceitar o caminho e caminhar!
      Beijinho!

      • Carla Oliveira

        Nina,

        A razão e a emoção são duas forças distintas e complementares, porém conseguir harmonia entre as duas é muito difícil. Controlar nossos impulsos é mais difícil ainda, uma vez que eles são totalmente espontâneos. Quando surgem são uma forma de eu interior ou nosso inconsciente manifestar sua vontade. Quando isso acontece é preciso dar ouvidos e procurar entender o por que desse impulso. Quando aprendemos a fazer isso ganhamos uma janela para nós mesmos.

        Obrigada pelo comentário-experiência,

        Bjs,
        Carla

  • Cris Araújo

    Vamos lá… creio que o que antes escrevi não era para ir ao público… risos… já que nos denominam Cachaceiros… quero 4 doses de tequila!!!

    Escrever sobre IMPULSO não é nada fácil… pois, travei todos eles!

    Durante muitos anos o mantive preso, acorrentado… e no dia que decidir “voar” em pleno abismo… só para sentir o gosto da liberdade plena, e foi o corpo…mente… alma que o abraçaram…. tiver a alma fragmentada…

    Ser impulsivo tens vantagens e desvantagens… podem se machucar mais, todavia… vivem plenamente o que desejam… perdem o medo do “depois”…

    Hoje busco uma pulsão vital… não impulsos… esses no momento precisam ficar trancafiados… para que eu não perca algo mais que minha alma…

    Amei a discursão apresentada… creio que servirá como terapia para muito… mesmo que não o digam… risos.

    Nem sempre sabemos o que nos move… será que é preciso ter essa noção exata???

    Abraços fraternos e parabéns!!!

    • Paula Figueiredo

      Sei bem o que eh sentir isso Cris: ter a alma fragmentada. Impulso, tb da medo nao eh? Tambem ja me joguei do abismo, como vc fala… E foi maluco, tive que me perder, pra me achar, e continuo nesse pisca-pisca. Mas estou intuindo um caminho: “É preciso força pra sonhar e perceber
      Que a estrada vai além do que se vê”. Muitissimo obrigada pela contribuicao, cara Cris!
      Grande beijo!

    • Paula Figueiredo

      Nao ha como ter noções exatas, não eh mesmo? Eu acho essencial saber o que me move, apesar de muitas vezes agir sem saber… Mas isso me traz diante do conflito razao x paixao…. E a solucao, a gente sabe qual eh, mas nem sempre conseguimos colocar em pratica. Paciencia… E persistencia. Devagar e sempre, um dia a gente chega la! Continuemos!

      • Carla Oliveira

        Cris,

        Citando seu comentário: “Amei a discursão apresentada… creio que servirá como terapia para muito… mesmo que não o digam… risos.”

        Excelente observação, pois quando falamos nosso ponto de vista e ouvimos o ponto de vista de outros pessoas isso gera uma corrente de energia-conhecimento muito importante. Realmente isso é uma terapia. Faz bem para mente e a alma e consequentemente se mente-alma estão bem o corpo sentirá o reflexo disso.

        Obrigada pelo comentário e observação sobre a terapia.
        Bjs,
        Carla

  • Nayana Lenzi

    Olá meninas!!! Que delícia isso aqui!
    Quando eu li sobre o próximo tema que seria o “impulso” me veio um filme na cabeça, me fez analisar a minha dificuldade em lidar com ele, a culpa e o medo que ainda são presentes, sou uma pessoa extremamente racional e confesso que não são muitos os momentos em que me sinto entregue ao impulso. Também me veio em mente também todos os momentos em que me senti viva, impulsionada a errar e acertar, a dar a cara a tapa, que delícia é quando sigo minha intuição, meu coração, quando acredito nos meus potenciais, no outro, no amor, na amizade, e até mesmo na dor, acreditando no meu amadurecimento e crescimento. O impulso é um desafio em nossas vidas, nos fazem conhecer o nosso melhor, mas também nos fazem deparar com o nosso pior… e como é bom isso!!

    Beijos a todas!!

  • Nayana Lenzi

    Olá meninas!!! Que delícia isso aqui!
    Quando eu li sobre o próximo tema que seria o “impulso” me veio um filme na cabeça, me fez analisar a minha dificuldade em lidar com ele, a culpa e o medo que ainda são presentes, sou uma pessoa extremamente racional e confesso que não são muitos os momentos em que me sinto entregue ao impulso. Também me veio em mente todos os momentos em que me senti viva, impulsionada a errar e acertar, a dar a cara a tapa, que delícia é quando sigo minha intuição, meu coração, quando acredito nos meus potenciais, no outro, no amor, na amizade, e até mesmo na dor, acreditando no meu amadurecimento e crescimento. O impulso é um desafio em nossas vidas, nos fazem conhecer o nosso melhor, mas também nos fazem deparar com o nosso pior… e como é bom isso!!
    Beijos a todas!!

    • Carla Oliveira

      Nayana, assim como a Laura você mencionou sentimento/feeling muito importante que é a intuição. Ela também é algo que surge de forma totalmente espontânea. É uma mensagem do nosso inconsciente e que muitas vezes bate de frente com nossa razão. É difícil distinguir a vontade do nosso ego e a intuição pura e verdadeira. A intuição quando sincera serve como inspiração para grande descobertas, criações, soluções de problemas. O grande desafio é saber compreendê-la.

      Muito obrigada pelo comentário.

      Bjs,
      Carla

    • Paula Figueiredo

      Eu entendo qdo vc fala em culpa e medo Nayana. A maioria das coisas que a gente faz e se arrepende foram por impulso. Mas o arrependimento eh o que mais ensina nao eh? Acho que medo e culpa nos limitam muito. Pior que seguir os impulsos eh ainda ficar acorrentado por esses dois. Medo de errar de novo (o que vai acontecer) e culpa por ter errado. Isso a gente tem que conseguir liberar ne? Pois estamos fazendo o que da! De coracao! ADOREI! Obrigada por comentar! Bjos!

  • Tamara Praxedes

    Realmente é uma questão muito boa pra se pensar.
    A maioria dos nossos impulsos vem do coração , e nos fazem agir sem pensar , por isso eu acho que nem sempre eles nos levam a fazer as coisas certas , mais tem uma vantagem nisso ; mesmo sendo errado você tenta aprender e tirar coisas positivas .Quando nossos impulsos são perigosos e de certa forma prejudicam nosso meio social e afetivo , devemos saber controlá-los . Mais jamais devemos controlar impulsos que possam nos fazer saber mais e aprender com a experiência deles, seja ela boa ou ruim. Até porque não seriamos nada sem eles !

    • Paula Figueiredo

      Obrigada por comentar querida Tamara. Aprender eh a unica vantagem ate agora. Mas a maioria, como vc, pensa que agir por impulso eh prejudicial, que devemos controlar isso. E tb concordam que nada somos sem eles. Acho perigoso quando a pessoa se prende de mais, mas tb eh perigoso se soltar completamente. Portanto, o que buscamos eh o meio termo ne gente? Ja feri muita gente e me feri por agir por impulso, mas tinha vezes que aquilo era uma tentativa desenfreada de dizer eu me importo com vc, nao se machuque… ou eu estou aqui! Mas tudo sempre vale viver e continuar a crescer! 😀 bjoo!

  • Fernanda Gerber

    adorei esse boteco, proxima vez que eu sentar pra ler isso vou trazer meu copo de vinho rsrsrs. Oh mulherada cheia de vida, inquietacoes, e voz! coisa linda esse bate-papo! Adorei o post principalmente por que tem um pedacinho de todas nos nele. Digamos que ele foi socialmente construido. Falar de impulso e’ bem bacana, e falar disso quando coincidentemente eu acabei de sair de um debate em grupo sobre livre arbitrio versus determinismo, e’ mais bacana ainda. Sera que nosso impulso e’ causado por fatores que nos influenciam? por exemplo, eu tenho uma TPM horrivel entao as vezes eu tenho que tomar cuidado com que eu falo nessas epocas. Por outro lado, o ser humano tem uma capacidade de criar coisas, o que da um certo poder de controle; e se reinventar. Isso nos faz pensar sobre “verdades”. Quem sou eu de verdade? se meu impulso veio de mim, eu o criei, assim como a Madona se reinventou varias vezes em sua vida. Agora se nao me engano ela e’ cabalistica. Com o que eu me identifico? com minha cultura? ou vou dar uma de Piccasso: contra a cultura; e quebrar convencoes. Eu nao tenho uma resposta para meus impulsos, mas tenho uma leve impressao que eles nao sao especificos, concordando com nossa colega que questionou o fato de estarmos tentando defini-los. Mas eles sao negociaveis dentro das conversacoes e padroes de linguagem. Por exemplo, a frase “o que nao me mata me faz crescer” tem um significado, um impulso criado pelo autor Neitzche, que revolucionou e estremeceu os pilares do determinismo logico e cientifico e a vontade de encontrarmos uma verdade definitiva. Como Paulinha disse: a pergunta e’ que faz as negociacoes ou debate continuar, o que da muitos incites bons pra gente se reinventar. Bem, e’ isso que me impulciona quando eu grito: “Eureka!” mas ai vem a duvida novamente. Mas ainda bem, pois espero gritar Eureka sempre ate meu ultimo impulso. beijos a todos.

    • Carla Oliveira

      Fernanda, estou amando tudo isso, rsrsrs, trabalho com TI e desenvolvo um estudo sobre trabalho ‘colaborativo’. Adorei quando você disse que esse post foi “socialmente construído”. O conceito de colaboração online é justamente isso. Várias pessoas colaborando com o objetivo de gerar conhecimento. Sinta-se a vontade para trazer seu copo de vinho nas próximas leituras, inclusive costumamos fazer alguns brindes em datas importantes aqui na Taverna. A questão do impulso é muito complexa e por isso mesmo é tão importante que ela seja democrática. Você mencionou o Nietzsche e recentemente tenho lido sobre ele. Terminei de ler o livro Memória, sonhos e reflexões, do Jung. Este livro é simplesmente fantástico. Fica aqui a dica, de uma boa leitura.

      Bjs

    • Paula Figueiredo

      Nossa, Fê! Que de mais o que você disse, primeiro, que estava vindo de um debate sobre livre-arbítrio x determinismo, deu vontade de estar lá também. Mas estou aqui e aqui estamos podendo debater sobre isso se for isso que quisermos, não é mesmo? Adoro falar sobre esse tema; mas acabo pensando que o determinismo não existe, só o livre arbítrio, sabe porque? A gente tem sempre a opção de escolher o que quer fazer com o nosso tempo, pra onde quer levar as nossas emoções, escolhemos até mesmo se queremos ou não dar vazão aos nossos impulsos. Portanto, acho que a desculpa de que “o mundo quis assim” quando algo contrário ao nosso desejo acontece, não cabe. Não concordo com isso. Penso que somos 100% responsáveis por tudo o que nos ocorre. Tudo o que nos ocorre teve sua semente plantada em algum sentimento, alguma reação, algum pensamento
      nosso e cresceu. Livre-arbítrio.

      Acho que isso me faz clarear até mesmo mais a respeito da questão do impulso. Se eu pudesse não agir por impulso, preferia não agir, mas sou determinada nesse sentido também! Putz, discordei de mim mesma agora! Oh, céus! O que é a mente não é mesmo? Mente é isso: separação. Superar isso, só sentindo, estando consciente daquilo que se sente, daquilo que se vive, vivendo o momento como ele é, sem querer transformá-lo como quer a mente. Aceitemos, pois, a vida como ela se nos mostra! Assim a gente não fica presa no sofrimento de querer que as coisas tivessem sido diferentes. Mas não são, ora! E é isso que importa. Fiquemos com os fatos, e nada mais. (Não, não irei imaginar mais com essa minha cabecinha de “Alice no país das maravilhas”, como você disse. Fico aqui então, mas essa discussão vai dar pano pra manga pro próximo post. Pode saber.

      Amei. Bjos

      • Fernanda Gerber

        e’ complicado mesmo esse no’ que da gente, Essa questao do livre-arbitrio vem desde sempre. Eu concordo com voce temos, escolha sim. So fico um pouco preocupada com a questao da “culpa”. USA por exemplo e’ uma sociedade bem meritocratica certo? entao o individuo e’ responsavel por seus sucessos (winner) e suas derrotas (loser). Sera que e’ justo quando olhamos para a desigualdade social causada por um sistema cruel chamado captalismo onde prega que se voce nao conseguiu e’ por que nao tentou suficientemente forte. Ja que estamos falando de impulso, o que dizer de pessoas condenadas a morte, Nos Estados Unidos e’ legalizada a sentença, no Brasil e’ ilegal, mas a cada 5 mortos em SP um e’ pela PM. O julgamento do que impulcionou o individuo acontece na rua a ceu aberto.Outra coisa, o que o senho Geraldo Alckimin esta fazendo na favela do Pinheirinho nao esta certo no meu ponto de vista moral. O que impulcinou os moradores a se instalarem numa propriedade privada foi busca por uma melhora de vida. O governador nao pode culpa-los por isso, pois ele teve muitas oportunidades para ser quem ele e’ hoje, os moradores nem tanto. Me desculpe entrar na esfera politica mas e’ que o jeito que agente atribui a causa do impuso reflete em como uma sociedade se torna por exemplo meritocratica. Nao da pra ficar indiferente, eu pelo menos nao consigo. Existem coisas do contexto de um ser humano que devem ser lavadas em consideracao. Beijo grande aguardo o proximo post, e obrigada pela oportunidade de expressao.

        • Paula Figueiredo

          Não ha como nao falarmos em politica nao eh mesmo? A politica esta em todo lugar e precisamos sim refletir sobre o que acontece ao nosso redor. Essa questao da meritocracia eh muito interessante. Eu vejo muitos exemplos de pais que dao coisas materiais a seus filhos para lhes parabenizar de atitudes que tiveram ou tiram outras para lhes punir. Acho que isso distorce as coisas. A gente sempre erra e acerta e nao é pq acertamos muito no julgamento de alguém externo que somos vencedores e o contrário tb se aplica. Acho que podemos não nos colocar nesses lugares “estanques” de sentido. Não somos uma coisa ou outra, estamos “entre” várias coisas que nos ocorrem. Esse entre me é muito mais significativo do que o preto ou o branco, o certo ou o errado. Tá passado da hora de a gente ver que o capitalismo já faliu, que essa de querer dominar o mundo através da matéria é a maior ilusão do universo, pois tudo perece e há a morte. Tá na hora de darmos valor ao que tem valor mesmo se a gente não dá. Tá na hora de reconhecer que a vida está passando e enquanto estamos presos na dualidade da mente, não vivemos, Só guerreamos. A paz começa dentro da gente…

          Ai que vontade que tenho de mudar o mundo, mas essa minha vontade é hipócrita. Preciso fazer o mínimo antes disso: preciso mudar o mundo que há em mim! A ação política também é necessária; mas o que é melhor do que o exemplo que podemos dar de nossa própria vida de mudança, de valor, de amor ao próximo, de amor à vida? Assim cantou Gabriel, o pensador:
          “Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente
          A gente muda o mundo na mudança da mente
          E quando a mente muda a gente anda pra frente
          E quando a gente manda ninguém manda na gente!
          Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
          Na mudança de postura a gente fica mais seguro
          Na mudança do presente a gente molda o futuro!”

          Sigamos, pois, fazendo a nossa parte. Pelo menos!

          Obrigada também, Fezinha, pela reflexão desse nosso diálogo. AMO. bjo

  • Eduardo Miranda

    Gostei de ver como as mulheres se interessam por esse tema: Impulso. Acho que nós homens somos menos impulsivos, ou então não pensamos muito se se deve ou não levar a cabo atitudes impulsivas. Tem a ver totalmente com coragem, com necessidades físicas, materiais e afetivas, então no meu caso o que faço é tentar mapear os prós e contras, ser fiel ao que se sabe que vai te deixar feliz. Curiosidade e influencia de outras pessas são sentimentos que nos levam a agir impulsivamente mas são também os sentimentos que mais podem te confundir ou mascarar os caminhos alternativos…

    • Carla Oliveira

      Salve, salve, Eduardo, a nossa primeira opinião masculina. Adorei o comentário. Concordo que é o impulso tem a ver totalmente com coragem. Coragem é outro tema muito interessante. Você levantou um ponto interessante que é a influência das outras pessoas em nossos sentimentos e decisões. Isso tem um peso muito grande e não deveria nos influenciar tanto, mas influencia. Isso pode acontecer devido ao fato de vivermos em sociedade e de sermos seres que necessitam de aceitação-comunicação.

      Um grande abraço e volte sempre!
      Carla

    • Paula Figueiredo

      Oi Eduardo! Que bom que você comentou! Fiquei feliz, obrigada!
      Quando você disse:”Acho que nós homens somos menos impulsivos, ou então não pensamos muito se se deve ou não levar a cabo atitudes impulsivas”, pensei no seguinte: não pensam sobre isso, mas agem impulsivamente também, pois não quem não o faça… Não sei se concordam, mas acho difícil ter uma pessoa que consiga agir 100% racionalmente. Não há como. Somos sanguíneos, todos nós. Mas isso me fez chegar em um outro questionamento: será que dá pra nem ser racional, nem ser impulsivo? Nem razão, nem paixão? Seria esse o “caminho do meio” que o budismo pensa? Fica a questão para qualquer um que ler isso e quiser tentar respondê-la.

      Outra coisa que o que você disse me fez pensar é: será que o que a gente acredita que vai nos fazer feliz é realmente o que vai nos fazer feliz? Acho que há um “gap” aí. Na minha experiência isso se mostrou desencontrado.

      “Curiosidade e influencia de outras pessas são sentimentos que nos levam a agir impulsivamente mas são também os sentimentos que mais podem te confundir ou mascarar os caminhos alternativos…” – Concordo com você! As vezes acreditamos nos outros (ou na nossa mente) e ficamos surdos e cegos para nossos ouvidos e olhos internos – aqueles com que captamos as mensagens de nosso ser neutro, o nosso ser interior ou, porque não dizer, da chama divina que há em nos! Fechemos, pois, nossos olhos e ouvidos para o mundo e voltemos para dentro para ouvir o que esse SER quer de nós, para só então, agirmos. Hard.
      Mas toda grande mudança começa com um primeiro passo! Adorei a reflexão construída em diálogo com você!

      Obrigada por participar e volte mais! Bjos

  • TATO

    Boa noite.Achei lindo tantas pessoas que dão atenção ao que sentem,em um momento tão racional.Continuar sentiindo é a melhor forma para impulsionar o sopro divino que é a vida.Grato pelo convite Paula.

    • Paula Figueiredo

      Oi Tato! Obrigada por vir, ler e compartilhar sua visão conosco. Volte sempre mais! Você falou de o momento ser racional e me veio o seguinte na cabeça: esse momento é mesmo IRRACIONAL! rsrs Impulsivooo! hauhaua Acho que por mais que as pessoas tentem ser racionais, elas acabam traídas por si mesmas e agindo contra seus próprios interesses através de atitudes apaixonadas. E depois se culpam. Isso também é sintoma de: mente. Pra mim, o dilema se soluciona assim: nem razão, nem paixão. Precisamos sair da dualidade, superando-a. E essa superação, até onde posso ver, só pode se dar através da meditação. Mas não é meditação uma vez na vida não. É meditação diária. Sistemática. Pois nenhuma prática espiritual é válida sem disciplina.

      “Não pense que você pode alcançar total consciência e completa iluminação sem disciplina e prática apropriadas. Isso é egomania. Rituais adequados canalizam suas emoções e energia vital em direção à luz. Sem disciplina para executá-los, você continuará tropeçando de volta à escuridão.” Lao Tzé

      😉 Grata pela reflexão, Tato! Abraço!

  • Erica Gaião

    Meninas! Que post bacana… Parabéns pelo talento e pela habilidade em conduzir essa discussão que, para mim, não é fácil. Pensar sobre tudo aquilo que me impulsiona dá um nó na minha cabeça. É… Porque objetivamente eu não sei quase nada. Já te falei isso, né Paulinha? Não sei se você lembra… Minha relação com as coisas é muito subjetiva, visceral, complexa. Normalmente meus impulsos são baseados, justamente, na vontade. O que me impulsiona é a “vontade de”. Porque a vontade é o elemento essencial da relação que estabelecemos com as coisas e com o universo. A vontade é o que me arremessa, e o que de fato me impulsiona. Talvez seja um querer ser, um querer dizer, um querer fazer parte. Sim, a minha vontade é autônoma. Como diria meu querido Arthur Schopenhauer “tudo o mais não existe sem que exista a vontade”, nem os meus impulsos.

    Então tá… As implicações disso? Algumas vezes eu não tenho vontade de nada. Nem de sentir. Noutras, a vontade se manifesta como um desejo de abraçar o mundo com os meus braços frágeis e curtos. Complexo? Talvez não… A complexidade maior é ” ter que” , entende? Porque um impulso baseado na vontade requer uma dose considerável de estímulos. E são os estímulos os responsáveis diretos pelos meus movimentos diante da vida.

    Adorei a cachaça filosófica! Obrigada por essa reflexão. Parabéns pela inciativa meninas. Amei fazer parte dessa reflexão. Amei estar no post! Essa interatividade torna a reflexão muito mais interessante. Sucesso, viu?

    Beijos meninas!

    • Paula Figueiredo

      Que lindo, Keka! Amei a visita e o comentário! =) Obrigada!!! Beijos!

      Olha o que refleti sobre impulso com base nessa conversação toda:
      A ação impulsiva me faz sentir duplamente euforia e tristeza, certeza e decepção. Há os momentos em que meu corpo me move, e há aqueles em que eu o movo. Mas são raros estes momentos em que me movo, consciente, sentindo o pulsar e respirando profundamente: vendo o mundo ser à minha frente… O meu corpo age por si mesmo: ele tem suas raivas, velhas culpas, antigos temores e grandes esperanças. O meu ser neutro – aquele no centro de mim – não julga. Ele é silencioso e apenas observa tudo como a um espetáculo, extremamente alheio a tudo aquilo. Ele não se envolve, o que se envolve é o meu corpo. Oh, não! O corpo quer se envolver o tempo todo e, com isso, ele me envergonha, tem voz própria e me constrange. Mas o que se constrange também é o meu corpo, não sou eu. Não sou o meu corpo, não sou a minha mente. Sou apenas esse ser neutro que olha tudo com amor, e não julga nada como bom ou ruim, certo ou errado. Esse ser neutro que sou aceita tudo o quanto é, como é. Meu corpo não. Ele não aceita nada, e briga por seu lugar. E o observador interno apenas está lá, olhando, sentindo e acolhendo o meu corpo assim como é. Paula Figueiredo

      AMO MUITO! bjo

  • Filipe

    Bom, Paula, depois de muito tempo eu consigo comentar por aqui.

    Eu entendo impulso como uma necessidade muito grande, e não planejada, de fazer algo. Sabe, algo que te impulsiona para certa direção.

    Agora, eu confesso, me acho péssimo para lidar com meus impulsos. Foram poucas vezes que conseguimos nos entender (embora nessas poucas vezes eu tenha conquistado elementos que hoje considero essenciais na minha vida). De uma maneira geral, ou eu cedo a eles, e depois tenho que lidar com as consequências dos meus atos, ou eu os reprimo por completo, o que é mais comum, e tenho que lidar com a frustração do desejo negado,

    Mas envelhecer tem me ajudado em muito a ter uma relação mais harmônica com eles. De saber quando ceder, quando colocar em cheque e, mais importante, como negociar comigo mesmo, mediar essa relação de ímpeto versus frieza.

    • Paula Figueiredo

      Que bacana o seu ponto-de-vista Filipe! Interessantíssimo! Realmente é muito frustrante quando inibimos os nossos desejos, afinal, é muito comum ouvirmos aquela máxima: “antes se arrepender do que se fez do que se arrepender do que não se fez”. Essa é uma questão e tanto!
      O nosso bate-papo foi em frente, querido, e agora estamos discutindo o mote “pulso-irrigação”. Penso que agir nem com frieza, nem com paixão, mas refletidamente, com o coração é a melhor pedida, apesar de nem tão fácil.. É o tipo de coisa que exige não apenas maturidade, mas também muita disciplina e autocontrole. Qual é a sua opinião sobre isso? Dê uma passada no novo post e nos deixe suas impressões!
      Obrigada por tão grande contribuição!
      Abraço! E volte sempre a esta Taverna! =)

  • nellyza

    Carla e Paula, é muito provocador comentar sobre “impulso” (haja vista as contribuições que já fizeram ao post). Vou deixar o meu pitaco:
    Impulso é a maneira mais rápida de se aprender que os pressupostos eram falsos…rsrsrs… ou não!
    Continuem filosofando, garotas. Estão mandando bem.
    Bjs

    • Carla Oliveira

      Nellyza, muito obrigada pela sua opinião! E venha nos visitar mais vezes. Adorei seu ponto de vista sobre impulso: “Impulso é a maneira mais rápida de se aprender que os pressupostos eram falsos”.

      Bjs,
      Carla

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